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Mitos sobre o Drywall

Drywall quer dizer, literalmente, “parede seca”. Ou seja, um drywall nada mais é do que uma parede erguida sem a utilização de argamassa de cimento e areia como são as paredes convencionais de blocos cerâmicos ou de concreto, o que resulta em um trabalho mais limpo e seco porque dispensa a mistura daqueles materiais com água.
Ao longo de sua curta existência no Brasil, foram criados alguns mitos em torno do drywall. Serão eles verdadeiros?

1. O drywall é caro: o metro quadrado do material é certamente mais caro do que o de blocos cerâmicos e sacos de cimento para construir a mesma parede. Mas o cálculo deve ser mais abrangente. Como a velocidade de construção e a facilidade para a montagem das instalações é muito maior, a mão de obra tende a ser mais barata. Além disso, paredes mais leves carregam menos a estrutura e as fundações, podendo barateá-las. Logo, a comparação deve levar todos esses fatores em consideração;

2. A resistência é baixa: as placas e os montantes seguem normas da ABNT que garantem a segurança deste sistema;

3. O isolamento acústico é fraco : falso. Uma parede de gesso acartonado comum, apenas com o colchão de ar entre as placas, possui desempenho acústico muito próximo do de uma parede normal de blocos. Esse isolamento pode ser melhorado utilizando-se mantas de lã de rocha ou lã de vidro entre as placas ou ainda utilizando-se mais de uma placa de cada lado dos montantes. Para se ter uma ideia, os principais cinemas do país têm suas salas separadas por drywall justamente pelo desempenho acústico superior ao das alvenarias convencionais, considerando-se espessura e peso;

4. O drywall não aguenta peso: falso também. Objetos de pouco peso como quadros ou armários leves podem tranquilamente ser parafusados diretamente nas placas. Para as coisas mais pesadas, deve-se prever um reforço dentro da parede realizado com os próprios montantes na posição em que se deseja fixar esses elementos. Logo o que o drywall exige é um maior planejamento e o uso de parafusos e buchas especiais;

5. O drywall não aguenta umidade: por ser uma parede constituída de gesso e papel, esta pode ser uma fragilidade do sistema. Entretanto, os fabricantes dispõem de placas de gesso que resistem muito melhor à umidade do que as placas convencionais. Para locais submetidos à umidade, recomenda-se a substituição das placas de gesso por placas cimentícias, essas, sim, totalmente resistentes à água. Num momento de escassez de mão de obra como o que presenciamos no Brasil hoje, o drywall, desde que bem utilizado, pode ser uma ótima alternativa. Na hora de escolher o método de construção das paredes da sua casa ou apartamento, analise as alternativas de maneira sistêmica e o drywall será certamente um sistema competitivo. }

Fonte: www.casaeimoveis.uol.com.br

Foto divulgação/internet

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